É muito grave não ir votar | Nota da Comissão diocesana Justiça e Paz | Diocese Bragança-Miranda
Em democracia, a participação nos atos eleitorais é fundamental para a definição da vontade popular. É pelo voto que se elegem programas e pessoas para orientar a sociedade nos seus fins políticos, económicos, sociais, culturais e religiosos.
Esta importância do voto popular reforça o apelo à participação democrática através do voto, o ato mais determinante do poder dos cidadãos.
Sabemos que nenhuma democracia é perfeita mas o facto de ter havido um período para os cidadãos, através dos partidos e coligações, apresentarem a sua candidatura eleitoral, impele-nos a apelar a uma participação útil através do voto na lista das preferências de cada um, excluindo o voto nulo e o voto em branco.
O voto nulo representa a recusa de todas as listas propostas e o voto em branco representa a não proposição de qualquer das listas apresentadas.
Sendo um voto legítimo, o voto em branco é inútil porque não ocupa qualquer lugar na Assembleia da República nem conta para a atribuição de percentagens e deputados aos partidos e coligações candidatos.
Apelamos por isso à participação útil de todos no ato eleitoral.